terça-feira, 27 de setembro de 2011

se tem uma coisa que o câncer nos ensina é amar. Não ensina a viver melhor, a ser mais paciente, a abstrair e sublimar as tosquices da vida. Nada disso. Ensina, apenas, a dar e receber amor. Mais receber, admito. Amo quando vem gente aqui em casa.

Eu, por exemplo, nunca valorizei tanto um abraço como agora.

Se alguém vem me cumprimentar, eu já armo logo um abraço. Não quero nem saber se a pessoa quer dar ou não. Quando eu digo TODO MUNDO, isso inclui, por exemplo, o médico do meu irmão (caguei pras convenções)

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